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1 de fevereiro - DIA MUNDIAL DA LEITURA EM VOZ ALTA



Celebra-se hoje, dia 1 de fevereiro, o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta.

A leitura expressiva é muito importante no treino da competência leitora, pois solicita um maior envolvimento com o texto, um esforço mais consciente para o compreender (que normalmente implica a sua releitura), bem como a resolução de dúvidas de pronúncia, vocabulário, etc., uma vez que estas impedem uma interpretação oral adequada. Do ponto de vista do bem-estar emocional do leitor — desde que a leitura seja feita com tempo e sem pressões — permite “viver” o texto, sentindo o prazer da evasão. Trata-se de um modo lúdico e criativo de ler que favorece o despertar do gosto pela literatura.


Assim, lançamos-te 6 sugestões para tornar a leitura em voz alta mais expressiva:


1 - Conhece bem a história

Só a familiaridade com o texto permitirá interpretá-lo como se tivesse sido escrito por ti. Sem o ter lido todo, uma ou mais vezes, dificilmente terás segurança e à-vontade para dizer todas as frases sem hesitações e sem enganos, com entoação adequada à pontuação e aos estados de espírito subjacentes ao discurso. O próprio facto de saber como a história acaba ajudar-te-á a decidir qual o tom com que deves começar a lê-la.

2 - Define as vozes das várias personagens e do narrador

Depois de conheceres bem o texto, decide qual será o timbre próprio de cada uma das vozes que nele falam. Inspira-te em filmes, peças de teatro, etc., para as vozes mais “convencionais”, ou opta por vozes mais originais, que se coadunem com a tua capacidade vocálica. Não te esqueças de ser coerente e fazer a mesma voz para cada personagem desde o início até ao fim do texto!

3 - Ajusta a velocidade de leitura ao texto

A velocidade da leitura deve estar de acordo com o tipo de texto (a aventura Está uma cobra na minha escola!, de David Walliams, por exemplo, será mais impactante se for lida com um ritmo mais acelerado) e, claro, com as circunstâncias, os sentimentos e a personalidade de quem fala, no caso das narrativas. Por exemplo, é natural interpretar a fala de uma tartaruga com uma voz arrastada, que demora a acabar o que tem para dizer, e a fala de um ratinho assustado mais rapidamente, talvez mesmo “comendo” alguns sons pelo meio.


4 - Acompanha a leitura com expressões faciais

Além de tornarem as histórias ouvidas mais divertidas e entusiasmantes, as expressões faciais que vamos fazendo enquanto falamos alteram a qualidade da nossa voz, podendo torná-la ainda mais ajustada ao que é dito. Um franzir de sobrancelhas com a boca semicerrada adequa-se a uma fala ameaçadora, dita “entre dentes”, enquanto um ar de espanto e a boca bem aberta são apropriados para uma fala surpreendida.


5 - Anima a leitura com alguns sons

Um bater de porta, um ranger do soalho, o uivo do vento ou de um lobo, uma explosão ou o pingar de uma torneira são exemplos de sons que podem ser referidos nos textos e que os podem tornar mais vívidos quando reproduzidos por meio de onomatopeias sugestivas. Não é preciso tornar a interpretação fiel dos sons uma constante, basta eleger alguns deles para introduzir alguma novidade na leitura.


6 - Dinamiza a leitura usando objetos

O uso de alguns objetos, sem cair no exagero, é uma forma simples e eficaz de dar mais dinamismo à história lida. Não é preciso usar fantoches, marionetas ou sombras chinesas. Se a história refere um objeto vulgar, como uma flor, uma colher ou uma sacola, tem-no à mão para surpreender e criar um efeito teatral mais envolvente.











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